terça-feira, 9 de agosto de 2011
Anjo
Não sei como tenho saudade
Se aqui não te vi ficar.
Como anseio que voltes mais bela
Se nunca tive teu doce olhar?
Sim, pois meus eles não são.
Posso até vê-los de perto
Mas é a outro que ele pertence,
para quem olha com paixão.
Confesso-te, menina, uma travessura.
Quando te olho e isso é sem fim
tenho um sonho, ou é realidade
Que teus olhos também olham pra mim?
Deve ser delírio ou força do desejo.
Como anjo de tamanha luz
Se permitiria enxergar nas trevas
um mortal que em nada seduz?
Mas ainda assim ele espera
num momento singular
ouvir o anjo doce admitir
que também era para ele aquele olhar.
Será o néctar mais doce
e momento de explosão
em que anjo e homem formando um
se entregarão em emoção.
Aerton
Assinar:
Postagens (Atom)