quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Parte 3 de O brasileiro é nosso
Eu disse antes amigo leitor, que não sou escritor e muito menos alguém que conhece a forma certa de escrever. Sou homem simples de educação secundária, e mais dado ao trabalho que propriamente aos livros. Neste ponto gostaria de fazer uma observação, a verdade é que sempre senti muito desejo pelas letras, pela escola, entretanto os desencontros da vida fizeram-me abandonar muitos sonhos. Um desses foi a continuidade da vida escolar. Restaram-me o trabalho, as mulheres e a frustração que ainda me causa dor todas as vezes que ouço alguém fazer referência aos estudos.Assim retomo a frase dita no início deste parágrafo: sou mais dado ao trabalho que propriamente aos livros (pura tentativa de enganar-me).Apesar de minha paixão declarada pelas letras penso que não fui ou não tive a disposição suficiente para dedicar-me a elas. Deixei-me levar pelas paixões da carne e pelo ócio intelectual, não sem arrependimento reconheço hoje.Estava muito apegado ao futebol com os amigos, às festas de fim de semana e a todo tipo de curtição que o parco orçamento me permitisse.Passava horas com os amigos planejando a próxima festa. Chamávamos esses encontros nos fins de semana de “assustado”. Não sei o porquê do nome, apenas que cada convidado deveria levar algum tipo de bebida ou prato para servir de acompanhamento para aquela. Eram os anos 80 e músicas de boa qualidade invadiam as rádios FM e claro as nossas festas.O rock nacional vivia sua época de ouro e dezenas de bandas surgiram. Aquela década marcou a todos para sempre, arriscar-me-ia dizer que tanto quanto a jovem guarda nos anos 60.Bom, com essas explicações posso tranqüilizá-lo quanto ao nível de escrita que encontrarás nesta narrativa. Não é mérito meu, e sim de um hábil revisor que pacientemente, praticamente está traduzindo o que escrevo para a norma culta da língua portuguesa.Portanto todas as vezes que te surpreenderes com uma expressão ou outra mais elaborada, saiba que é pura arte do revisor. Esse por sua vez esforça-se para ser fiel àquilo que tenho escrito na língua coloquial da qual faço uso.
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