TRAGÉDIAS NO NORDESTE: UM DESAFIO À BRAVURA
As tragédias em alguns estados do nordeste infelizmente são apenas mais algumas das muitas que se abatem sobre o sofrido povo nordestino. O histórico de miséria, sofrimento e abandono é uma realidade que se apresenta invencível. João Cabral já disse que “lá se nasce de luto” . Os últimos acontecimentos vêm corroborar com a fala da personagem de Morte e vida Severina.
Muito se fala da força daquele povo, essa de nada lhes vale se o inimigo é sempre muito mais forte que eles, se estão sempre um passo atrás do algoz, esse que se transfigura de seca, enchentes e políticas públicas poucas ou ineficientes para lhes afrontar.
Vistos como exóticos, na melhor das comparações, o povo que nace ali recebe um estereótipo que não condiz com a leva de intelectuais que lá brotam como as águas mornas de suas praias. Nordestinos são preconceituosamente,sempre asociados a ignorantes sem instrução.
Infelizmente a intelectualidade latente não tem impedido as mazelas sociais que são ali vistas. O orgulho nordestino também não.As pessoas dessa região precisam de ajuda agora mai do que nunca. Essa tem que ser imediata: não é hora da vara, mas do pão. Depois, e só então,necessitarão de todas as varas possíveis, para que possam pescar seus próprios peixe e construir suas próprias vidas, com toda a força que têm e que foi observada por Euclides da cunha, “ O sertanejo é antes de tudo um forte.”
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