sábado, 9 de abril de 2011

Menina

Te ofendem os pássaros quando a ti se comparam
E as flores quando dizem ter teu perfume
O céu ao alegar ter teu brilho
As muitas águas por admitirem ser mais forte que ti
A música por portar a suavidade de tua voz
A seda quando admite ter a suavidade de tua pele

É louco aquele que diz respirar sem tua presença
Que alega enxergar claramente em tua ausência
Não reconhecer a dependência de tua força feminina
Leoa, felina, mulher, amante.
Não reconhecer o paradoxo que é tua delicadeza, humildade, simplicidade
Não reconhecer as verdades de tuas palavras e a certeza do que pensas
Do que és , podes e deves ser para mim ou para aqueles que simplesmente possam ver, ouvir e sentir.
Eu...

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